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Mês de Janeiro - 2012

Mês de Janeiro - 2012

Sacolas Plásticas Irá Virar Raridade em Pontal
           Em Pontal, os habitantes terão mais uma opção para transportar suas compras. Guilherme informa que, nos Supermercados Nenê, o cliente terá a opção de adquirir a sacola compostável. “Aos desavisados, existirá também a sacola biodegradável. Ela é feita de amido de milho e se decompõe em seis meses. A princípio, custará 19 centavos ao consumidor”.
          Em todo o mundo, anualmente, são distribuídas de 500 bilhões a 1 trilhão de sacolas plásticas. Trazendo os números ao nosso país, 41 milhões de sacolas plásticas são consumidas por dia, 1,25 bilhão por mês e 15 bilhões por ano. Afunilando o mapa e chegando a Pontal, os números também assustam. A cidade, com pouco mais de 40 mil habitantes, utiliza cerca de 1 milhão de sacolas mensais, segundo donos de supermercados. 
         Ao fazermos uma reflexão, veremos o quanto poluímos o planeta em pequenos atos. Para dar um presente, descartar o lixo diário, fazer compras... para quase tudo utilizamos uma sacola plástica. Ela, que é feita de petróleo, leva de 100 a 400 anos para se decompor.
         Com o objetivo de amenizar a situação, um acordo mundial foi feito e vários países estão abolindo o seu uso. No Brasil, algumas cidades já adotaram a medida e, no próximo dia 25, é a vez do Estado de São Paulo entrar na campanha, que tem como slogan “Vamos tirar o planeta do sufoco”. Pontal também irá ver a vilã do momento sumir. Em seu lugar, serão comercializadas sacolas retornáveis, que, segundo André Luis Carneiro, diretor dos Supermercados Carneiro, terão um preço acessível aos clientes. “As sacolas entrarão no mercado com um custo acessível às donas de casa. Temos sacola de boa qualidade a R$ 1,99”, explica.
          Se a intenção é boa, a falta de informação pode atrapalhar. Com a divulgação da nova regra intensificada apenas na parte final da campanha, a abolição das sacolinhas de plástico de petróleo ainda gera dúvidas para quem as utiliza. “Acho correto, mas não sei se dará certo. Não sei o que vai ser utilizado no lugar. Acho que ninguém sabe. A intenção é boa, mas teremos problemas para levar as compras”, acredita Ivanilde Alves Martins.